A morte de Williamson

No dia 29 de julho de 1973 aconteceu uma das maiores fatalidades da história da Fórmula 1. Durante o GP da Holanda, o piloto inglês Roger Williamson, não se sabe por qual razão, perdeu o controle da direção, capotou e parou na beira da pista com seu carro pegando fogo. O problema é que ele não conseguia sair do carro e os comissários de prova estavam comlpetamente despreparados e sem equipamentos. Ninguém vestia roupas resistentes ao calor e por isso era impossível se aproximar do veículo. O piloto inglês David Purley, que vinha logo atrás de Williamson, parou seu carro no lado oposto da pista e despejou sobre o carro em chamas o conteúdo do único extintor de incêndio que havia nas proximidades, mas nem isso conteve o fogo.

Desesperado, Purley gesticulava pedindo ajuda aos comissários, que pouco podiam fazer. Ele tentou até desvirar o carro sozinho, sem êxito. Ao perceber que nada mais poderia ser feito, Purley caminhou desolado no meio da pista, com os demais competidores passando em alta velocidade. Detalhe: a corrida prosseguiu normalmente, o máximo que se fez nessa situação foi sinalizar o local com bandeira amarela.

Como não podia deixar de ser, os organizadores holandeses foram acusados de incompetência. Anos depois, surgiu uma versão de que o diretor de prova havia olhado de seu posto para o local do acidente com um binóculo (naquela época ainda não havia o aparato televisivo). Ao ver um piloto andando perto do carro em chamas, o diretor concluiu que tudo estava bem e que os danos eram apenas materiais - daí a decisão de não paralisar a corrida. Verdade ou não, o fato é que Williamson morreu asfixiado.

O vídeo a seguir exibe imagens do inusitado acidente:

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