A morte de Williamson

No dia 29 de julho de 1973 aconteceu uma das maiores fatalidades da história da Fórmula 1. Durante o GP da Holanda, o piloto inglês Roger Williamson, não se sabe por qual razão, perdeu o controle da direção, capotou e parou na beira da pista com seu carro pegando fogo. O problema é que ele não conseguia sair do carro e os comissários de prova estavam comlpetamente despreparados e sem equipamentos. Ninguém vestia roupas resistentes ao calor e por isso era impossível se aproximar do veículo. O piloto inglês David Purley, que vinha logo atrás de Williamson, parou seu carro no lado oposto da pista e despejou sobre o carro em chamas o conteúdo do único extintor de incêndio que havia nas proximidades, mas nem isso conteve o fogo.

Desesperado, Purley gesticulava pedindo ajuda aos comissários, que pouco podiam fazer. Ele tentou até desvirar o carro sozinho, sem êxito. Ao perceber que nada mais poderia ser feito, Purley caminhou desolado no meio da pista, com os demais competidores passando em alta velocidade. Detalhe: a corrida prosseguiu normalmente, o máximo que se fez nessa situação foi sinalizar o local com bandeira amarela.

Como não podia deixar de ser, os organizadores holandeses foram acusados de incompetência. Anos depois, surgiu uma versão de que o diretor de prova havia olhado de seu posto para o local do acidente com um binóculo (naquela época ainda não havia o aparato televisivo). Ao ver um piloto andando perto do carro em chamas, o diretor concluiu que tudo estava bem e que os danos eram apenas materiais - daí a decisão de não paralisar a corrida. Verdade ou não, o fato é que Williamson morreu asfixiado.

O vídeo a seguir exibe imagens do inusitado acidente:

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Strike!

O Grande Prêmio da Bélgica de 1998 ficou marcado como um dos GP’s mais inacreditáveis da temporada em decorrência do acidente que destruiu treze carros. O acidente começou com um erro do escossês David Coulthard, ele pisou na faixa branca da pista, perdeu o controle do carro e sofreu forte derrapagem em direção ao muro lateral. Quem estava atrás, reduziu a velocidade para evitar uma colisão. Por conta disso, o brasileiro Ricardo Rosset, que disputava as últimas posições, bateu nos carros da frente, provocando um verdadeiro strike no circuito de Spa-Francorchamps.

O GP ficou marcado também pelo acidente que impediu Michael Schumacher de ser líder do Campeonato, aproveitando que seu rival, Mika Hakkinen, não completou a corrida. O alemão bateu na traseira do carro do retardatário David Coulthard, que estava uma volta atrás. Coulthard freou o carro quando Schumacher ia ultrapassá-lo, provocando a colisão. Schumacher foi ao boxe da Mclaren partir para a briga com Coulthard, que por pouco não levou uma surra do alemão.

O vídeo a seguir mostra o memorável acidente ocorrido na primeira volta do grande prêmio:

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Quebra-pau!

O ponto alto da temporada de 1982 foi um episódio tenso e, em segunda análise, hilariante. Quando estava próximo da vitória no GP da Alemanha, o piloto brasileiro Nelson Piquet se aproximou do retardatário chileno Eliseo Salazar e tentou a ultrapassagem na Ostkürve, a chicane norte do circuito de Hockenheim. Salazar não viu Piquet se aproximando, manteve a trajetória normal, e os dois bateram. Após sair do carro, Piquet partiu para a agressão física contra Salazar, diante das câmeras de televisão, em uma cena que demonstra um pouco do seu temperamento competitivo e explosivo. “Salazar não é piloto, é motorista”, declarou Piquet à época. Curiosamente, ambos haviam se conhecido quando ainda eram recém-chegados à Europa; e, muitos anos depois, chegaram a correr juntos em corridas de Turismo.

O vídeo a seguir exibe imagens da histórica briga:

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Morte instantânea

Há 30 anos ocorreu um dos acidentes mais terríveis da história da Fórmula 1, por ocasião do GP da Africa do Sul de 1977, quando o galês Tom Pryce, pilotando uma Shadow, atropelou o fiscal Jansen Van Vuuren, acidente que causou a morte de ambos. Jansen, de 19 anos, era bilheteiro do aeroporto de Joannesbourg e entrou na corrida como bombeiro voluntário. Para evitar um incêncio na Shadow de Renzo Zorzi, companheiro de Pryce, Janse e outro fiscal cruzaram a pista, sendo que o piloto Hans Stuck conseguiu desviar do primeiro fiscal, mas Pryce, não. Com o impacto, o corpo do jovem fiscal ficou destruído a ponto de ser reconhecido apenas por exclusão, sendo que Tom Pryce teve o capacete arrancado com o impacto no extintor de incêndio, a quase 280 km/h, impacto que dilacerou sua cabeça. O carro de Pryce continuou em uma marcha funesta em alta velocidade até o fim da reta, quando se chocou com o carro de Jacques Laffite. Por incrível que parecça, a corrida seguiu normalmente como se nada tivesse acontecido, e ao final foi vencida por Niki Lauda, da Ferrari. A seguir, imagens do acidente:

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Um conturbado final de semana

Junho de 1982. No primeiro dia dos treinos classificatórios para o GP do Canadá, o piloto brasileiro Chico Serra, da equipe Fittipaldi, foi tomar satisfações com o também brasileiro Raul Boesel, da March. Serra reclamou que Boesel, mais lento na pista, dificultou a ultrapassagem na sua volta mais rápida. Após um breve desentendimento, os dois acabaram saindo no tapa. No final das cotas, Serra não conseguiu classificar para o grid de largada o único carro da equipe Fittipaldi, que fazia sua derradeira temporada.

No domingo seguinte, logo na largada do grande prêmio, o pole position Didier Pironi ficou parado no grid. Todos os carros conseguiram desviar dele, menos Ricardo Paletti. O italiano bateu e ficou preso nas ferragens. Após um dramático incêndio em seu carro, ele foi socorrido e levado ao hospital, onde morreria poucas horas depois.

O vídeo a seguir exibe uma reportagem da Rede Globo sobre aquele fatídico final de semana:

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