Frases do Piquet

As frases do ex-piloto Nelson Piquet eram bem assim como pimenta nos olhos. Provocador, sarcástico, irônico, mordaz, Piquet não mandava recado. Pondo o indicador no nariz de propósito, ele chegava às raias da obscenidade no mundo ascético da F1. Hoje, do alto de sua autoridade de tricampeão, continua a destilar seu veneno em vários jornais Brasil afora.

A seguir, algumas frases do nosso tricampeão:

"Ser campeão do mundo não muda nada na sua vida, voce acorda no outro dia com fome, com dor de barriga, peida..."

Reporter - E então Piquet, vai correr para ganhar?
Piquet - Não, vou correr para chegar em 9º.

Repóter: "E aí Piquet, vai ganhar hoje?"
Piquet: "Sou piloto, não sou vidente."

"Sabe como eu fiz pra passar o Pironi? Dei uma graninha pra ele e fui embora!"

"...Os carros da Ferrari são caixões sobre rodas..." (Nelson Piquet disse isso após a confirmação da morte do amigo e companheiro Gilles Villeneuve no GP da Bélgica).

"Só existem dois tipos de carros vermelhos que a pessoa nunca vai enjoar: uma Ferrari e o caminhão do corpo de bombeiros."

"O negócio dele é garotões. Eu nunca o vi com mulher." Sobre o gosto sexual de Senna.

"Senna é o melhor piloto? Porra nenhuma! Melhor é o Prost, que é tetracampeão" Perguntado se ele admitia que Senna era o melhor piloto da F1.

"O automobilismo brasileiro não poderia estar pior" Sobre a atual situação do automobilismo brasileiro (1997).

"Da morte, nunca tive medo. O que não quero é ficar aleijado. Disso sim, tenho um medo que me pelo." Quando foi perguntado se tinha medo da morte.

"Uma corrida não se ganha na primeira volta, mas se perde." Dando um alerta aos novatos.

"Mansell é o maior idiota que já vi." Sua opinião sobre o Nigel Mansell.

"A Indy é um brinquedo para velho aposentado, como eu." Perguntado a diferença entre Fórmula-1 e Fórmula Indy.

"Se tiver eu como!!!" Perguntado se havia algum bicha na Fórmula 1 entre os pilotos.

"Se eu fosse ele, pulava o muro de Interlagos e só aparecia de novo na Argentina" Sobre o que Rubens Barrichelo iria ouvir nos boxes após a rodada em Interlagos.

"Mansell tem as 2 mulheres mais feias da Fórmula 1" Piquet falando sobre as mulheres do Mansell. Uma era a esposa dele, e a outra a estátua da mulher dele que o Mansel tinha mandado fazer e colocado no jardim de casa.

"Não costumo ler jornais e gasto meu tempo livre longe do automobilismo. Não sou como o Senna."

"O Senna vive para o esporte e tira o máximo proveito do fato de ser considerado o grande herói das pistas. Às vezes fico pensando que não sabe fazer mais nada na vida."

"Medo faz parte do jogo, mas o trânsito no Brasil é muito mais fatal do que um circuito de Fórmula-1."

"Bom é viver um dia depois do outro. Isso basta como troféu. Ganhar não é tão importante."

"Mansell é um babaca."

"Quando descobria alguma coisa boa pro meu carro, eu só falava em cima da hora. Assim, não dava pro Mansell aproveitar."

"Senna se arrisca demais; Prost é cheio de frescura; Rosberg muito confuso; e Arnoux, um panacão."

Repórter — Você conquistou o mesmo números de títulos do Senna na Fórmula 1, no entanto fala-se muito no mito Senna e deixam de citar o Piquet, ainda vivo. O que você acha disso?
Piquet — Eu vejo isso como ótimo. É bom que eu dou menos entrevista, e o pessoal enche menos o meu saco.

Repórter - O dinheiro é importante?
Piquet - Lógico, muito importante.
Repórter - E as mulheres?
Piquet - Ajudam a gastá-lo.

Repórter - Piquet, acho que você não esperava por esta vitória certo?
Piquet - Realmente não, eu esperava que todos batessem na primeira curva.

Repórter - Nelson você não acha que andando só na frente seu filho não vai aprender a ultrapassar?
Piquet - Não sei, mas acho que você anda aprendendo a falar asneira com o Galvão Bueno.
Read More

Superação

O Grande Prêmio de Dallas (1884) ficou marcado por uma heróica atitude do campeão mundial Nigel Mansell. Famoso por sua extraordinária determinação e persistência dentro das pistas, Mansell enfrentava seus adversários com voracidade, levando o carro ao limite, o que muitas vezes lhe causava acidentes desnecessários.

Este foi um dos GP’s mais difíceis de toda a história, devido ao calor escaldante, que fragmentou o asfalto e provocou desgaste físico nos pilotos. Dos 26 competidores, apenas 8 completaram a prova.

Mansell largou em primeiro e foi perdendo posições durante a prova. Após duas horas de muito sufoco, a corrida foi encerrada na volta 67, como estava previsto. Na última curva da última volta, Mansell, no auge da falta de sorte, bateu seu carro contra o muro no início da reta, causando quebra da caixa de câmbio. Desesperado, ele desceu do carro, resolveu empurrar o veículo até a linha de chegada e desmaiou logo em seguida. O inglês terminou a prova em sexto lugar, conquistando 1 mísero ponto na classificação do campeonato. Entretanto, o fato representou uma demonstração de amor à profissão por parte de um piloto que dedicou sua vida em busca de um ideal.

O vídeo a seguir exibe imagens daquele inesquecível momento:

Read More

A morte de Williamson

No dia 29 de julho de 1973 aconteceu uma das maiores fatalidades da história da Fórmula 1. Durante o GP da Holanda, o piloto inglês Roger Williamson, não se sabe por qual razão, perdeu o controle da direção, capotou e parou na beira da pista com seu carro pegando fogo. O problema é que ele não conseguia sair do carro e os comissários de prova estavam comlpetamente despreparados e sem equipamentos. Ninguém vestia roupas resistentes ao calor e por isso era impossível se aproximar do veículo. O piloto inglês David Purley, que vinha logo atrás de Williamson, parou seu carro no lado oposto da pista e despejou sobre o carro em chamas o conteúdo do único extintor de incêndio que havia nas proximidades, mas nem isso conteve o fogo.

Desesperado, Purley gesticulava pedindo ajuda aos comissários, que pouco podiam fazer. Ele tentou até desvirar o carro sozinho, sem êxito. Ao perceber que nada mais poderia ser feito, Purley caminhou desolado no meio da pista, com os demais competidores passando em alta velocidade. Detalhe: a corrida prosseguiu normalmente, o máximo que se fez nessa situação foi sinalizar o local com bandeira amarela.

Como não podia deixar de ser, os organizadores holandeses foram acusados de incompetência. Anos depois, surgiu uma versão de que o diretor de prova havia olhado de seu posto para o local do acidente com um binóculo (naquela época ainda não havia o aparato televisivo). Ao ver um piloto andando perto do carro em chamas, o diretor concluiu que tudo estava bem e que os danos eram apenas materiais - daí a decisão de não paralisar a corrida. Verdade ou não, o fato é que Williamson morreu asfixiado.

O vídeo a seguir exibe imagens do inusitado acidente:

Read More

Strike!

O Grande Prêmio da Bélgica de 1998 ficou marcado como um dos GP’s mais inacreditáveis da temporada em decorrência do acidente que destruiu treze carros. O acidente começou com um erro do escossês David Coulthard, ele pisou na faixa branca da pista, perdeu o controle do carro e sofreu forte derrapagem em direção ao muro lateral. Quem estava atrás, reduziu a velocidade para evitar uma colisão. Por conta disso, o brasileiro Ricardo Rosset, que disputava as últimas posições, bateu nos carros da frente, provocando um verdadeiro strike no circuito de Spa-Francorchamps.

O GP ficou marcado também pelo acidente que impediu Michael Schumacher de ser líder do Campeonato, aproveitando que seu rival, Mika Hakkinen, não completou a corrida. O alemão bateu na traseira do carro do retardatário David Coulthard, que estava uma volta atrás. Coulthard freou o carro quando Schumacher ia ultrapassá-lo, provocando a colisão. Schumacher foi ao boxe da Mclaren partir para a briga com Coulthard, que por pouco não levou uma surra do alemão.

O vídeo a seguir mostra o memorável acidente ocorrido na primeira volta do grande prêmio:

Read More

Quebra-pau!

O ponto alto da temporada de 1982 foi um episódio tenso e, em segunda análise, hilariante. Quando estava próximo da vitória no GP da Alemanha, o piloto brasileiro Nelson Piquet se aproximou do retardatário chileno Eliseo Salazar e tentou a ultrapassagem na Ostkürve, a chicane norte do circuito de Hockenheim. Salazar não viu Piquet se aproximando, manteve a trajetória normal, e os dois bateram. Após sair do carro, Piquet partiu para a agressão física contra Salazar, diante das câmeras de televisão, em uma cena que demonstra um pouco do seu temperamento competitivo e explosivo. “Salazar não é piloto, é motorista”, declarou Piquet à época. Curiosamente, ambos haviam se conhecido quando ainda eram recém-chegados à Europa; e, muitos anos depois, chegaram a correr juntos em corridas de Turismo.

O vídeo a seguir exibe imagens da histórica briga:

Read More

Morte instantânea

Há 30 anos ocorreu um dos acidentes mais terríveis da história da Fórmula 1, por ocasião do GP da Africa do Sul de 1977, quando o galês Tom Pryce, pilotando uma Shadow, atropelou o fiscal Jansen Van Vuuren, acidente que causou a morte de ambos. Jansen, de 19 anos, era bilheteiro do aeroporto de Joannesbourg e entrou na corrida como bombeiro voluntário. Para evitar um incêncio na Shadow de Renzo Zorzi, companheiro de Pryce, Janse e outro fiscal cruzaram a pista, sendo que o piloto Hans Stuck conseguiu desviar do primeiro fiscal, mas Pryce, não. Com o impacto, o corpo do jovem fiscal ficou destruído a ponto de ser reconhecido apenas por exclusão, sendo que Tom Pryce teve o capacete arrancado com o impacto no extintor de incêndio, a quase 280 km/h, impacto que dilacerou sua cabeça. O carro de Pryce continuou em uma marcha funesta em alta velocidade até o fim da reta, quando se chocou com o carro de Jacques Laffite. Por incrível que parecça, a corrida seguiu normalmente como se nada tivesse acontecido, e ao final foi vencida por Niki Lauda, da Ferrari. A seguir, imagens do acidente:

Read More

Um conturbado final de semana

Junho de 1982. No primeiro dia dos treinos classificatórios para o GP do Canadá, o piloto brasileiro Chico Serra, da equipe Fittipaldi, foi tomar satisfações com o também brasileiro Raul Boesel, da March. Serra reclamou que Boesel, mais lento na pista, dificultou a ultrapassagem na sua volta mais rápida. Após um breve desentendimento, os dois acabaram saindo no tapa. No final das cotas, Serra não conseguiu classificar para o grid de largada o único carro da equipe Fittipaldi, que fazia sua derradeira temporada.

No domingo seguinte, logo na largada do grande prêmio, o pole position Didier Pironi ficou parado no grid. Todos os carros conseguiram desviar dele, menos Ricardo Paletti. O italiano bateu e ficou preso nas ferragens. Após um dramático incêndio em seu carro, ele foi socorrido e levado ao hospital, onde morreria poucas horas depois.

O vídeo a seguir exibe uma reportagem da Rede Globo sobre aquele fatídico final de semana:

Read More